O FAL (Fuzil Automático Leve), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo. Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale, é fabricado pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Foi adotado pelo Exército Brasileiro em 1964. Sua única deficiência é em fogo automático, pois os tiros se espalham muito. Independentemente disso, este fuzil é um dos fuzis mais conhecidos, confiáveis e precisos. Possuí sensibilidade a areia fina e a poeira. Tem vantagens e desvantagens sobre o AK-47 que usa um calibre parecido. Por ser um armamento mais longo do que o AK-47 tende a ser mais preciso nos seus disparos e o calibre 7,62 x 51 mm tem um projétil mais rápido do que o 7,62 x 39 mm do AK-47, que perde em impacto no alvo. As vantagens do AK-47 para o FAL limitam-se as características operacionais de maneabilidade pelo seu tamanho curto e mais adequado ao assalto e sua manutenção incomparável entre os fuzis de assalto de todo o mundo. O FAL também é bastante utilizado por polícias militares de quase todo o Brasil e visto com frequência nas incursões do BOPE no Rio de Janeiro, geralmente com coronha rebatível.
terça-feira, 1 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
A Mulher no Exército
As mulheres estão isentas do serviço militar, na forma prevista pela Constituição. Todavia, é permitida a prestação do serviço militar pelas mulheres que forem voluntárias, segundo critérios de conveniência e oportunidade de cada Força Armada. Hoje em dia, mulheres fazem parte do Exército, firmando-se como militares de carreira ou militares temporárias.
Para ser de carreira, a mulher precisa cursar um dos seguintes estabelecimentos de ensino: a Escola de Administração do Exército, o Instituto Militar de Engenharia, que forma militares para o Quadro de Engenheiros Militares, e a Escola de Saúde do Exército, que forma médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras para o Quadro de Saúde do Exército. Podem prestar serviços temporários médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior que tenham concluído o Estágio de Serviço Técnico.
Na atualidade, as mulheres ocupam cargos em organizações militares de todas as regiões do País. A maioria das oficiais encontra-se nos quartéis-generais, organizações militares de saúde, estabelecimentos de ensino e órgãos de assessoramento do Exército.
Excetuando-se a área combatente, não há restrições para as mulheres à carreira militar no Exército. Primeiro, porque a Instituição não criou um quadro feminino. Segundo, porque a mulher passou a integrar, desde o início, quadros de profissionais militares que já existiam anteriormente. Elas desempenham os cargos previstos nas mesmas condições dos oficiais de sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo; e o acesso aos postos mais elevados da carreira não discrimina homens e mulheres nos respectivos Quadros. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas, na esfera de suas especialidades.
Situação das Militares de Carreira: As mulheres procuram a carreira militar motivadas por diversos fatores, dos quais destacam-se: a vocação pela profissão militar; o respeito e a organização que a Instituição desfruta perante a sociedade; a perspectiva de ascensão funcional na carreira; constitui mais uma alternativa no mercado de trabalho; estabilidade no emprego, proporcionando um plano de vida. O número de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar.Quanto ao desempenho, as mulheres vêm correspondendo às expectativas da Instituição, demonstrando possuir habilidades e capacidade para o cargo que desempenham.
De acordo com as necessidades da Força Terrestre, a Escola de Administração do Exército forma Oficiais de ambos os sexos do Quadro Complementar de Oficiais nas seguintes especialidades: administração, direito, informática, ciências contábeis, economia, estatística, comunicação social, psicologia e magistério nas áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, português, matemática e química. O curso tem a duração de, aproximadamente, um ano e a perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a Tenente-Coronel.
Da mesma forma, a Escola De Saúde Do Exército (Essex) poderá formar Oficiais e Sargentos do Quadro de Saúde nas seguintes áreas: medicina, odontologia, farmácia, veterinária e enfermagem. O curso tem a duração de um ano.
O Instituto Militar de Engenharia forma Oficiais do Quadro de Engenheiros Militares. Nesse Instituto, há dois tipos de curso. O de um ano para profissionais formados em engenharia e o de cinco anos para jovens com segundo grau completo que prestam vestibular. Em ambos os cursos, forma-se Oficiais nas seguintes especialidades: cartografia, comunicações, fortificação e construção, eletricidade, eletrônica, mecânica (armamento e automóvel), metalurgia, química e computação. A perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a General de Divisão, independente do tipo de curso de formação. Nesses locais e nas Escolas, as adaptações restringiram-se às instalações sanitárias, com banheiro feminino privativo e vestiários.
Situação das Militares Temporárias: O militar temporário não faz carreira no Exército. Sua permanência máxima no serviço ativo é de oito anos. Após esse tempo, o militar é licenciado das fileiras do Exército como reservista e passa a integrar o efetivo de mobilização. Seu ingresso dá-se pelo Sistema do Serviço Militar. No caso feminino, tem caráter voluntário e abrange as seguintes áreas: - para Oficiais (Aspirante a Oficial, Segundo Tenente e Primeiro Tenente): saúde, administrativa, técnica, jurídica e de ensino. Nesse caso, exige-se o diploma de curso superior nas respectivas especialidades; - para Sargentos (Terceiro Sargento): enfermagem. Nesse caso, exige-se o diploma de nível técnico da respectiva especialidade.
Vale destacar que as funções de Sargentos auxiliares ou técnicas de enfermagem são cargos temporários privativos das mulheres.
Outras informações: O Exército Brasileiro não dispõe de batalhões femininos. As mulheres, até o momento, não participaram de operações militares, nem de missões internacionais do tipo Força de Paz ou Observador Militar. As mulheres têm direito assegurado ao benefício da licença-maternidade. Ainda não há mulheres no Exército Brasileiro, na reserva remunerada.
Para ser de carreira, a mulher precisa cursar um dos seguintes estabelecimentos de ensino: a Escola de Administração do Exército, o Instituto Militar de Engenharia, que forma militares para o Quadro de Engenheiros Militares, e a Escola de Saúde do Exército, que forma médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras para o Quadro de Saúde do Exército. Podem prestar serviços temporários médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior que tenham concluído o Estágio de Serviço Técnico.
Na atualidade, as mulheres ocupam cargos em organizações militares de todas as regiões do País. A maioria das oficiais encontra-se nos quartéis-generais, organizações militares de saúde, estabelecimentos de ensino e órgãos de assessoramento do Exército.
Excetuando-se a área combatente, não há restrições para as mulheres à carreira militar no Exército. Primeiro, porque a Instituição não criou um quadro feminino. Segundo, porque a mulher passou a integrar, desde o início, quadros de profissionais militares que já existiam anteriormente. Elas desempenham os cargos previstos nas mesmas condições dos oficiais de sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo; e o acesso aos postos mais elevados da carreira não discrimina homens e mulheres nos respectivos Quadros. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas, na esfera de suas especialidades.
Situação das Militares de Carreira: As mulheres procuram a carreira militar motivadas por diversos fatores, dos quais destacam-se: a vocação pela profissão militar; o respeito e a organização que a Instituição desfruta perante a sociedade; a perspectiva de ascensão funcional na carreira; constitui mais uma alternativa no mercado de trabalho; estabilidade no emprego, proporcionando um plano de vida. O número de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar.Quanto ao desempenho, as mulheres vêm correspondendo às expectativas da Instituição, demonstrando possuir habilidades e capacidade para o cargo que desempenham.
De acordo com as necessidades da Força Terrestre, a Escola de Administração do Exército forma Oficiais de ambos os sexos do Quadro Complementar de Oficiais nas seguintes especialidades: administração, direito, informática, ciências contábeis, economia, estatística, comunicação social, psicologia e magistério nas áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, português, matemática e química. O curso tem a duração de, aproximadamente, um ano e a perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a Tenente-Coronel.
Da mesma forma, a Escola De Saúde Do Exército (Essex) poderá formar Oficiais e Sargentos do Quadro de Saúde nas seguintes áreas: medicina, odontologia, farmácia, veterinária e enfermagem. O curso tem a duração de um ano.
O Instituto Militar de Engenharia forma Oficiais do Quadro de Engenheiros Militares. Nesse Instituto, há dois tipos de curso. O de um ano para profissionais formados em engenharia e o de cinco anos para jovens com segundo grau completo que prestam vestibular. Em ambos os cursos, forma-se Oficiais nas seguintes especialidades: cartografia, comunicações, fortificação e construção, eletricidade, eletrônica, mecânica (armamento e automóvel), metalurgia, química e computação. A perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a General de Divisão, independente do tipo de curso de formação. Nesses locais e nas Escolas, as adaptações restringiram-se às instalações sanitárias, com banheiro feminino privativo e vestiários.
Situação das Militares Temporárias: O militar temporário não faz carreira no Exército. Sua permanência máxima no serviço ativo é de oito anos. Após esse tempo, o militar é licenciado das fileiras do Exército como reservista e passa a integrar o efetivo de mobilização. Seu ingresso dá-se pelo Sistema do Serviço Militar. No caso feminino, tem caráter voluntário e abrange as seguintes áreas: - para Oficiais (Aspirante a Oficial, Segundo Tenente e Primeiro Tenente): saúde, administrativa, técnica, jurídica e de ensino. Nesse caso, exige-se o diploma de curso superior nas respectivas especialidades; - para Sargentos (Terceiro Sargento): enfermagem. Nesse caso, exige-se o diploma de nível técnico da respectiva especialidade.
Vale destacar que as funções de Sargentos auxiliares ou técnicas de enfermagem são cargos temporários privativos das mulheres.
Outras informações: O Exército Brasileiro não dispõe de batalhões femininos. As mulheres, até o momento, não participaram de operações militares, nem de missões internacionais do tipo Força de Paz ou Observador Militar. As mulheres têm direito assegurado ao benefício da licença-maternidade. Ainda não há mulheres no Exército Brasileiro, na reserva remunerada.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Comandos
Comandos é a designação dada a uma tropa de elite pertencente à uma força armada de um país. São altamente adestrados e qualificados, operam sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contra-indicados. Cumprem uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas. Na maioria das vezes são ações diretas que necessitem de alto poder de choque. Normalmente realizam missões de assalto que devem ser cumpridas o mais rápido possível e podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio.As missões de comandos são operações onde tropa de valor e constituição variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Forças Especiais
As forças especiais são tipicamente unidades pequenas e altamente treinadas. Possuem equipamentos diferenciados e operam nos princípios da auto-suficiência, furtividade, velocidade e equipe. São preparadas para realizar operações especiais: aquelas que ocorrem em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco cotidianas que requerem resposta especial. Estas situações incluem a guerra não convencional, contra-terrorismo e reconhecimento militar. As Forças Especiais têm sua definição ligada à proximidade com o gerenciamento de crises.
As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As forças especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando em guerrilhas contra forças regulares, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação "cirúrgica" e maior autonomia.
Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Os integrantes das forças especiais normalmente são militares que já possuem treinamento de comandos. O treinamento dos elementos é contínuo, com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca, resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando.
As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As forças especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando em guerrilhas contra forças regulares, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação "cirúrgica" e maior autonomia.
Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Os integrantes das forças especiais normalmente são militares que já possuem treinamento de comandos. O treinamento dos elementos é contínuo, com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca, resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando.
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