O FAL (Fuzil Automático Leve), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo. Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale, é fabricado pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Foi adotado pelo Exército Brasileiro em 1964. Sua única deficiência é em fogo automático, pois os tiros se espalham muito. Independentemente disso, este fuzil é um dos fuzis mais conhecidos, confiáveis e precisos. Possuí sensibilidade a areia fina e a poeira. Tem vantagens e desvantagens sobre o AK-47 que usa um calibre parecido. Por ser um armamento mais longo do que o AK-47 tende a ser mais preciso nos seus disparos e o calibre 7,62 x 51 mm tem um projétil mais rápido do que o 7,62 x 39 mm do AK-47, que perde em impacto no alvo. As vantagens do AK-47 para o FAL limitam-se as características operacionais de maneabilidade pelo seu tamanho curto e mais adequado ao assalto e sua manutenção incomparável entre os fuzis de assalto de todo o mundo. O FAL também é bastante utilizado por polícias militares de quase todo o Brasil e visto com frequência nas incursões do BOPE no Rio de Janeiro, geralmente com coronha rebatível.
terça-feira, 1 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
A Mulher no Exército
As mulheres estão isentas do serviço militar, na forma prevista pela Constituição. Todavia, é permitida a prestação do serviço militar pelas mulheres que forem voluntárias, segundo critérios de conveniência e oportunidade de cada Força Armada. Hoje em dia, mulheres fazem parte do Exército, firmando-se como militares de carreira ou militares temporárias.
Para ser de carreira, a mulher precisa cursar um dos seguintes estabelecimentos de ensino: a Escola de Administração do Exército, o Instituto Militar de Engenharia, que forma militares para o Quadro de Engenheiros Militares, e a Escola de Saúde do Exército, que forma médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras para o Quadro de Saúde do Exército. Podem prestar serviços temporários médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior que tenham concluído o Estágio de Serviço Técnico.
Na atualidade, as mulheres ocupam cargos em organizações militares de todas as regiões do País. A maioria das oficiais encontra-se nos quartéis-generais, organizações militares de saúde, estabelecimentos de ensino e órgãos de assessoramento do Exército.
Excetuando-se a área combatente, não há restrições para as mulheres à carreira militar no Exército. Primeiro, porque a Instituição não criou um quadro feminino. Segundo, porque a mulher passou a integrar, desde o início, quadros de profissionais militares que já existiam anteriormente. Elas desempenham os cargos previstos nas mesmas condições dos oficiais de sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo; e o acesso aos postos mais elevados da carreira não discrimina homens e mulheres nos respectivos Quadros. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas, na esfera de suas especialidades.
Situação das Militares de Carreira: As mulheres procuram a carreira militar motivadas por diversos fatores, dos quais destacam-se: a vocação pela profissão militar; o respeito e a organização que a Instituição desfruta perante a sociedade; a perspectiva de ascensão funcional na carreira; constitui mais uma alternativa no mercado de trabalho; estabilidade no emprego, proporcionando um plano de vida. O número de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar.Quanto ao desempenho, as mulheres vêm correspondendo às expectativas da Instituição, demonstrando possuir habilidades e capacidade para o cargo que desempenham.
De acordo com as necessidades da Força Terrestre, a Escola de Administração do Exército forma Oficiais de ambos os sexos do Quadro Complementar de Oficiais nas seguintes especialidades: administração, direito, informática, ciências contábeis, economia, estatística, comunicação social, psicologia e magistério nas áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, português, matemática e química. O curso tem a duração de, aproximadamente, um ano e a perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a Tenente-Coronel.
Da mesma forma, a Escola De Saúde Do Exército (Essex) poderá formar Oficiais e Sargentos do Quadro de Saúde nas seguintes áreas: medicina, odontologia, farmácia, veterinária e enfermagem. O curso tem a duração de um ano.
O Instituto Militar de Engenharia forma Oficiais do Quadro de Engenheiros Militares. Nesse Instituto, há dois tipos de curso. O de um ano para profissionais formados em engenharia e o de cinco anos para jovens com segundo grau completo que prestam vestibular. Em ambos os cursos, forma-se Oficiais nas seguintes especialidades: cartografia, comunicações, fortificação e construção, eletricidade, eletrônica, mecânica (armamento e automóvel), metalurgia, química e computação. A perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a General de Divisão, independente do tipo de curso de formação. Nesses locais e nas Escolas, as adaptações restringiram-se às instalações sanitárias, com banheiro feminino privativo e vestiários.
Situação das Militares Temporárias: O militar temporário não faz carreira no Exército. Sua permanência máxima no serviço ativo é de oito anos. Após esse tempo, o militar é licenciado das fileiras do Exército como reservista e passa a integrar o efetivo de mobilização. Seu ingresso dá-se pelo Sistema do Serviço Militar. No caso feminino, tem caráter voluntário e abrange as seguintes áreas: - para Oficiais (Aspirante a Oficial, Segundo Tenente e Primeiro Tenente): saúde, administrativa, técnica, jurídica e de ensino. Nesse caso, exige-se o diploma de curso superior nas respectivas especialidades; - para Sargentos (Terceiro Sargento): enfermagem. Nesse caso, exige-se o diploma de nível técnico da respectiva especialidade.
Vale destacar que as funções de Sargentos auxiliares ou técnicas de enfermagem são cargos temporários privativos das mulheres.
Outras informações: O Exército Brasileiro não dispõe de batalhões femininos. As mulheres, até o momento, não participaram de operações militares, nem de missões internacionais do tipo Força de Paz ou Observador Militar. As mulheres têm direito assegurado ao benefício da licença-maternidade. Ainda não há mulheres no Exército Brasileiro, na reserva remunerada.
Para ser de carreira, a mulher precisa cursar um dos seguintes estabelecimentos de ensino: a Escola de Administração do Exército, o Instituto Militar de Engenharia, que forma militares para o Quadro de Engenheiros Militares, e a Escola de Saúde do Exército, que forma médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras para o Quadro de Saúde do Exército. Podem prestar serviços temporários médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior que tenham concluído o Estágio de Serviço Técnico.
Na atualidade, as mulheres ocupam cargos em organizações militares de todas as regiões do País. A maioria das oficiais encontra-se nos quartéis-generais, organizações militares de saúde, estabelecimentos de ensino e órgãos de assessoramento do Exército.
Excetuando-se a área combatente, não há restrições para as mulheres à carreira militar no Exército. Primeiro, porque a Instituição não criou um quadro feminino. Segundo, porque a mulher passou a integrar, desde o início, quadros de profissionais militares que já existiam anteriormente. Elas desempenham os cargos previstos nas mesmas condições dos oficiais de sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo; e o acesso aos postos mais elevados da carreira não discrimina homens e mulheres nos respectivos Quadros. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas, na esfera de suas especialidades.
Situação das Militares de Carreira: As mulheres procuram a carreira militar motivadas por diversos fatores, dos quais destacam-se: a vocação pela profissão militar; o respeito e a organização que a Instituição desfruta perante a sociedade; a perspectiva de ascensão funcional na carreira; constitui mais uma alternativa no mercado de trabalho; estabilidade no emprego, proporcionando um plano de vida. O número de candidatas inscritas nos concursos para as escolas de formação do Exército indica o grande interesse das mulheres pela profissão militar.Quanto ao desempenho, as mulheres vêm correspondendo às expectativas da Instituição, demonstrando possuir habilidades e capacidade para o cargo que desempenham.
De acordo com as necessidades da Força Terrestre, a Escola de Administração do Exército forma Oficiais de ambos os sexos do Quadro Complementar de Oficiais nas seguintes especialidades: administração, direito, informática, ciências contábeis, economia, estatística, comunicação social, psicologia e magistério nas áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, português, matemática e química. O curso tem a duração de, aproximadamente, um ano e a perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a Tenente-Coronel.
Da mesma forma, a Escola De Saúde Do Exército (Essex) poderá formar Oficiais e Sargentos do Quadro de Saúde nas seguintes áreas: medicina, odontologia, farmácia, veterinária e enfermagem. O curso tem a duração de um ano.
O Instituto Militar de Engenharia forma Oficiais do Quadro de Engenheiros Militares. Nesse Instituto, há dois tipos de curso. O de um ano para profissionais formados em engenharia e o de cinco anos para jovens com segundo grau completo que prestam vestibular. Em ambos os cursos, forma-se Oficiais nas seguintes especialidades: cartografia, comunicações, fortificação e construção, eletricidade, eletrônica, mecânica (armamento e automóvel), metalurgia, química e computação. A perspectiva na carreira é de Primeiro Tenente a General de Divisão, independente do tipo de curso de formação. Nesses locais e nas Escolas, as adaptações restringiram-se às instalações sanitárias, com banheiro feminino privativo e vestiários.
Situação das Militares Temporárias: O militar temporário não faz carreira no Exército. Sua permanência máxima no serviço ativo é de oito anos. Após esse tempo, o militar é licenciado das fileiras do Exército como reservista e passa a integrar o efetivo de mobilização. Seu ingresso dá-se pelo Sistema do Serviço Militar. No caso feminino, tem caráter voluntário e abrange as seguintes áreas: - para Oficiais (Aspirante a Oficial, Segundo Tenente e Primeiro Tenente): saúde, administrativa, técnica, jurídica e de ensino. Nesse caso, exige-se o diploma de curso superior nas respectivas especialidades; - para Sargentos (Terceiro Sargento): enfermagem. Nesse caso, exige-se o diploma de nível técnico da respectiva especialidade.
Vale destacar que as funções de Sargentos auxiliares ou técnicas de enfermagem são cargos temporários privativos das mulheres.
Outras informações: O Exército Brasileiro não dispõe de batalhões femininos. As mulheres, até o momento, não participaram de operações militares, nem de missões internacionais do tipo Força de Paz ou Observador Militar. As mulheres têm direito assegurado ao benefício da licença-maternidade. Ainda não há mulheres no Exército Brasileiro, na reserva remunerada.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Comandos
Comandos é a designação dada a uma tropa de elite pertencente à uma força armada de um país. São altamente adestrados e qualificados, operam sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contra-indicados. Cumprem uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas. Na maioria das vezes são ações diretas que necessitem de alto poder de choque. Normalmente realizam missões de assalto que devem ser cumpridas o mais rápido possível e podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio.As missões de comandos são operações onde tropa de valor e constituição variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Forças Especiais
As forças especiais são tipicamente unidades pequenas e altamente treinadas. Possuem equipamentos diferenciados e operam nos princípios da auto-suficiência, furtividade, velocidade e equipe. São preparadas para realizar operações especiais: aquelas que ocorrem em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco cotidianas que requerem resposta especial. Estas situações incluem a guerra não convencional, contra-terrorismo e reconhecimento militar. As Forças Especiais têm sua definição ligada à proximidade com o gerenciamento de crises.
As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As forças especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando em guerrilhas contra forças regulares, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação "cirúrgica" e maior autonomia.
Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Os integrantes das forças especiais normalmente são militares que já possuem treinamento de comandos. O treinamento dos elementos é contínuo, com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca, resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando.
As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As forças especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando em guerrilhas contra forças regulares, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação "cirúrgica" e maior autonomia.
Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Os integrantes das forças especiais normalmente são militares que já possuem treinamento de comandos. O treinamento dos elementos é contínuo, com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca, resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Quadro de Armas
O Exército possui elementos que, conforme sua destinação, podem ser de combate (armas-base), os quais pertencem às armas de Infantaria e Cavalaria; de apoio ao combate, constituídos pelas armas de Artilharia, Engenharia e Comunicações, e finalmente, pelos elementos de apoio logístico, isto é, os pertencentes aos serviços de Intendência e Saúde e ao quadro de Material Bélico.
A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, pára-quedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.
A Cavalaria, no início das operações, é empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo.
A Artilharia de campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar a arma-base pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação. A artilharia antiaérea, componente terrestre da defesa aeroespacial ativa, realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas. A artilharia de costa participa da defesa contra operações navais inimigas em áreas marítimas próximas ao litoral ou em águas interiores. Suas características são a precisão e a rapidez, para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas localizadas em profundidade no campo de batalha.
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apóia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
As Comunicações – a Arma do Comando – proporcionam as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de seus elementos subordinados antes, durante e após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações.
O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de suprimento. Ele distribui o material de intendência (uniformes, equipamentos individuais, etc) e os diversos tipos de munição e de gêneros alimentícios. Proporciona também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os comandantes na administração financeira e na contabilidade.
O Serviço de Saúde preocupa-se com a higidez dos militares do Exército, em combate ou não. As organizações militares possuem uma Seção de Saúde, com médicos, dentistas e enfermeiros, onde tem início o apoio médico-odontológico. Os hospitais gerais e os de guarnição acolhem os enfermos mais graves, dando prosseguimento à sua recuperação e evacuação, até ao Hospital Central do Exército. Os profissionais de carreira passam pela Escola de Saúde do Exército, no Rio de Janeiro.
O Quadro de Material Bélico realiza o apoio logístico voltado para a manutenção do material bélico, principalmente, os armamentos, as viaturas e as aeronaves. Inclui-se aí, o suprimento de peças e conjuntos de reparação destinados a esses materiais. Cuida ainda, do suprimento de combustíveis, óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.
A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, pára-quedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.
A Cavalaria, no início das operações, é empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo.
A Artilharia de campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar a arma-base pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação. A artilharia antiaérea, componente terrestre da defesa aeroespacial ativa, realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas. A artilharia de costa participa da defesa contra operações navais inimigas em áreas marítimas próximas ao litoral ou em águas interiores. Suas características são a precisão e a rapidez, para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas localizadas em profundidade no campo de batalha.
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apóia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
As Comunicações – a Arma do Comando – proporcionam as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de seus elementos subordinados antes, durante e após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações.
O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de suprimento. Ele distribui o material de intendência (uniformes, equipamentos individuais, etc) e os diversos tipos de munição e de gêneros alimentícios. Proporciona também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os comandantes na administração financeira e na contabilidade.
O Serviço de Saúde preocupa-se com a higidez dos militares do Exército, em combate ou não. As organizações militares possuem uma Seção de Saúde, com médicos, dentistas e enfermeiros, onde tem início o apoio médico-odontológico. Os hospitais gerais e os de guarnição acolhem os enfermos mais graves, dando prosseguimento à sua recuperação e evacuação, até ao Hospital Central do Exército. Os profissionais de carreira passam pela Escola de Saúde do Exército, no Rio de Janeiro.
O Quadro de Material Bélico realiza o apoio logístico voltado para a manutenção do material bélico, principalmente, os armamentos, as viaturas e as aeronaves. Inclui-se aí, o suprimento de peças e conjuntos de reparação destinados a esses materiais. Cuida ainda, do suprimento de combustíveis, óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.
Unidades
Em termos de organização vertical os exércitos englobam unidades de vários escalões. As unidades especializadas numa única arma ou serviço são conhecidas por "pequenas unidades". As unidades de escalão superior que englobam várias pequenas unidades de armas e serviços diferentes são chamadas "grandes unidades", sendo normalmente comandadas por oficiais generais. Tradicionalmente, em ordem crescente, os diversos escalões das unidades do Exército são os seguintes:
Esquadra - unidade básica comandada por um cabo, composta por quatro a oito elementos.
Seção - fração comandada por um sargento, composta por duas ou três esquadras.
Pelotão - a menor unidade de comando de oficial (normalmente tenentes), composta por duas ou três seções.
Companhia - unidade sob comando de um capitão, constituída por diversos pelotões. Tradicionalmente, na cavalaria é chamada esquadrão e na artilharia bateria.
Batalhão - a menor unidade comandada por um oficial superior (normalmente major ou tenente-coronel), composta por diversas companhias. Em algumas armas e serviços adopta a designação de grupo ou regimento.
Regimento - tradicionalmente a maior pequena unidade existente, comandada por um coronel e incorporando vários batalhões. Atualmente, na maioria dos exércitos deixou de ser uma unidade operacional, mantendo-se apenas em alguns como unidade administrativa. Com a extinção deste escalão, alguns exércitos, por motivos de tradição, passaram a chamar regimento às unidades de escalão batalhão de algumas armas, como é o caso da cavalaria no exército brasileiro.
Brigada - tradicionalmente, a menor grande unidade sob comando de um oficial general. Antigamente, era composta por vários regimentos, mas actualmente as suas subunidades maiores são de escalão batalhão.
Divisão - agrupamento de várias brigadas, mais unidades de apoio divisionário, totalizando entre dez mil e vinte e cinco mil efetivos.
Corpo de Exército - agrupamento de várias divisões, mais unidades de apoio de corpo de Exército, com um efectivo entre vinte mil e oitenta mil militares.
Exército - agrupamento de vários corpos de Exército, com mais de duzentos mil efetivos. Antigamente, era a denominação genérica de uma grande unidade em operações, sob o comando de um oficial general. No Brasil era denominado Exército um comando territorial agrupando várias regiões militares.
Grupos de Exército - agrupamento de vários exércitos, com mais de setecentos mil militares.
Muitas vezes são constituídas unidades provisórias de escalão variável que são conhecidas por destacamentos, grupamentos ou forças.
Esquadra - unidade básica comandada por um cabo, composta por quatro a oito elementos.
Seção - fração comandada por um sargento, composta por duas ou três esquadras.
Pelotão - a menor unidade de comando de oficial (normalmente tenentes), composta por duas ou três seções.
Companhia - unidade sob comando de um capitão, constituída por diversos pelotões. Tradicionalmente, na cavalaria é chamada esquadrão e na artilharia bateria.
Batalhão - a menor unidade comandada por um oficial superior (normalmente major ou tenente-coronel), composta por diversas companhias. Em algumas armas e serviços adopta a designação de grupo ou regimento.
Regimento - tradicionalmente a maior pequena unidade existente, comandada por um coronel e incorporando vários batalhões. Atualmente, na maioria dos exércitos deixou de ser uma unidade operacional, mantendo-se apenas em alguns como unidade administrativa. Com a extinção deste escalão, alguns exércitos, por motivos de tradição, passaram a chamar regimento às unidades de escalão batalhão de algumas armas, como é o caso da cavalaria no exército brasileiro.
Brigada - tradicionalmente, a menor grande unidade sob comando de um oficial general. Antigamente, era composta por vários regimentos, mas actualmente as suas subunidades maiores são de escalão batalhão.
Divisão - agrupamento de várias brigadas, mais unidades de apoio divisionário, totalizando entre dez mil e vinte e cinco mil efetivos.
Corpo de Exército - agrupamento de várias divisões, mais unidades de apoio de corpo de Exército, com um efectivo entre vinte mil e oitenta mil militares.
Exército - agrupamento de vários corpos de Exército, com mais de duzentos mil efetivos. Antigamente, era a denominação genérica de uma grande unidade em operações, sob o comando de um oficial general. No Brasil era denominado Exército um comando territorial agrupando várias regiões militares.
Grupos de Exército - agrupamento de vários exércitos, com mais de setecentos mil militares.
Muitas vezes são constituídas unidades provisórias de escalão variável que são conhecidas por destacamentos, grupamentos ou forças.
Força Terrestre
O Exército Brasileiro é uma das três Forças Armadas responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. No período colonial o rei D. Manuel I, mandou organizar expedições militares com a finalidade de proteger os domínios portugueses na América, então recém-descobertos. À medida em que colonização avançou em Pernambuco e São Vicente, as autoridades militares nativas e bases da organização defensiva da colônia começaram a ser construídas para fazer frente às ambições dos franceses, ingleses e holandeses. Basicamente a História do exército brasileiro se iniciou em 1548 quando D. João III resolveu criar um governo-geral com sede na Bahia. As primeiras intervenções de vulto ocorridas foram a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, no século do descobrimento, e do Maranhão, em 1615. As forças expedicionárias de caráter eminentemente militar iniciaram a utilização da população local, particularmente de São Paulo, pelos capitães-mór, em busca de riquezas ou da escravização dos índios. A guerra contra os holandeses, no século XVII, pela primeira vez mobilizou grandes efetivos no país, e particularmente começou a haver um sentimento de defesa nacional, independentemente da influência da coroa. A primeira Batalha de Guararapes em 19 de abril de 1648 marca o início da organização do exército como força genuinamente brasileira formada por brancos locais, liderados por ndré Vidal de Negreiros, índios, liderados por Felipe Camarão e negros/mulatos, liderados por Henrique Dias. Esta data é comemorada como o aniversário do Exército Brasileiro. Ao longo do século XVIII o Brasil-colônia teve sérios problemas de fronteira principalmente no extremo sul. Naquela época, eram freqüentes os choques entre luso-brasileiros e hispano-platinos, além disso, a força terrestre enfrentou a ameaça das rebeliões de índios e negros. O marquês de Pombal tentou organizar de forma mais profissional o exército colonial, contratando para esse fim o conde Guilherme de Schaumburg-Lippe, militar alemão, que trouxe para auxiliá-lo vários oficiais estrangeiros. Na reorganização promovida por Böhm construíram-se quartéis, casas de armas, fortificações e hospitais. A guarnição do Rio de Janeiro passou a ser centro de preparação para as tropas que demandavam o sul. Em tempo de Paz as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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